Não há nada como regressar a casa. À nossa casa.
Pode ser pequenina e pobrezinha, mas é a nossa casa.
Após anos de visitas esporádicas, voltei. A casa já não é a mesma. E vai demorar algum tempo a fazer dela a casa que já foi.
Vamos começar pelas obras mais prementes: lavar-lhe a cara, das fundações ao telhado. E vamos voltar a fazer dela a casa que sempre foi: a melhor casa do mundo.
Vou andar por cá sozinho, porque isto de dividir casa não dá com nada. E assim esta casa será aquilo que eu queira que ela seja. Aos outros poderá parecer feia, irritante, ultrapassada. A mim parecer-me-á a mais bela casa do mundo. A minha casa.
Ano novo, vida nova. E agora que o futuro recomeçou, vida nova e alma nova.
Que saudades da minha casa.
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